Belo Horizonte - Longe da política e sem participar de atividades internas do PSDB, o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo deverá ser julgado nesta terça-feira, 22, em segunda instância por participação no esquema que ficou conhecido como mensalão mineiro.
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Juíza rejeita recurso de Eduardo Azeredo, condenado a 20 anos de prisãoJustiça condena Eduardo Azeredo a mais de 20 anos de prisãoTJ mantém condenação de ex-governador Eduardo AzeredoOs recursos foram repassados pelas empresas de publicidade de Marcos Valério, já condenado a 37 anos de prisão pela participação no esquema.
Azeredo se recusa a falar sobre o julgamento e a possibilidade de ser preso. Assim como o ex-governador, colegas de partido também não comentam o caso e afirmam não ter contato com o Azeredo.
Há cerca de um mês, seu nome saiu do site do PSDB nacional. O tucano, conforme o estatuto da legenda, integra a Executiva nacional da sigla, assim como todos os ex-presidentes do partido.
Uma fonte relatou que o ex-governador reclamou da decisão. O nome foi colocado de volta, e é o último na lista dos integrantes da Executiva. Hoje, ele atua como consultor da Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Azeredo foi eleito senador em 2002 e deputado federal em 2010. Em 19 de fevereiro de 2014, já réu no mensalão mineiro, ele renunciou ao cargo na Câmara, o que fez com que o processo fosse enviado para a primeira instância, em Minas. No dia 7 do mesmo mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido a condenação de Azeredo a 22 anos de prisão.
Defesa
O advogado de Azeredo, Castellar Guimarães Neto, afirmou não acreditar na possibilidade de manutenção da sentença de prisão para Azeredo na segunda instância. Conforme o advogado, Azeredo também tem a mesma convicção. O julgamento do tucano será realizado na 5.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas. .