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Estado de Minas

Temer: anúncio de privatizações é medida corajosa e deve gerar empregos e renda

No pacote está até o Aeroporto de Congonhas, que é lucrativo para o governo federal


postado em 25/08/2017 16:40

(foto: Beto Barata/PR)
(foto: Beto Barata/PR)

O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira, em vídeo publicado nas redes sociais, que o anúncio dos 57 projetos de concessão e privatização de empresas públicas feito pelo governo na quarta-feirafoi uma medida “corajosa”.

Com a iniciativa, o governo espera arrecadar, a partir deste ano, cerca de R$ 44 bilhões ao longo dos anos de vigência dos contratos. Em Minas estão na Mira de Temer a CeasaMG, Casemg e a participação da Infraero no Aeroporto de Confins.

“Escolhemos 57 projetos que vão tornar o Brasil mais moderno e nos ajudarão a eliminar de vez a crise que tanto nos prejudicou nos últimos anos. Com essa medida, convenhamos, corajosa, nosso objetivo não é cobrir o déficit fiscal, mas criar empregos, gerar renda e oferecer um serviço de melhor qualidade a população”, disse.

O pacote inclui aeroportos, rodovias, portos e linhas de transmissão.

Segundo Temer, os bilhões arrecadados pelo governo serão investidos no que “realmente importa”, que é saúde pública, segurança, infraestrutura e educação.

No vídeo, Temer fez um balanço dos anúncios feitos nesta semana e disse que o Brasil ficou mais leve, justo, desenvolvido e social. O presidente citou o adiantamento da liberação do PIS/Pasep para idosos e o lançamento de uma linha de crédito do Banco do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para agilizar micro, pequenas e médias empresas.

No caso de Minas, estão entre as empresas as Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A (Ceasa-MG) e Companhia de Armazéns e Silos de Minas Gerais (Casemg), que devem ser privatizadas. O governo federal ainda prentende vender a participação da Infraero no Aeroporto de Confins, atualmente administraado pela BH Airport.

Apesar disso, a medida está sendo bastante criticada, inclusive por apoiadores. A preocupação dos políticos, no entanto, não é com o patrimônio ou a preservação das riquezas do país, mas o fim de cargos que são ocupados por indicação.

Com Agência Brasil


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