Campos do Jordão, 26 - A Operação Lava-Jato é apenas o primeiro passo, mas serão necessários passos adicionais, disse há pouco procurador da República e membro da força-tarefa da Lava-Jato no Ministério Público Federal no Paraná, Deltan Dallagnol. "Sem mudanças mais profundas, a Lava-Jato é enxugar gelo. Não dá para adotarmos a teoria da maçã podre, que para resolver bastaria tirar a maçã podre do cesto", disse, em palestra no Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais, organizado pela B3.
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Dallagnol defende que é preciso mudanças nas regras políticas no Brasil, como a diminuição dos custos de campanha, redução do número de partidos e, assim, de candidatos, isso tudo como forma de tornar o sistema de presidencialismo viável.
O procurador criticou a proposta do "Distritão", que irá encarecer, segundo ele, ainda mais as campanhas, favorecer os candidatos muito conhecidos e, no final, manter a situação como está.
Ainda no evento, rebateu que atividade econômica brasileira é prejudicada pela corrupção e não pela Lava Jato. “Culpar a Lava-Jato por danos econômicos é como culpar um policial por encontrar um cadáver.