O governo de Minas Gerais aguarda liberação legal para enviar um projeto de reajuste de 7,64% nos contracheques da educação. A proposta, que será retroativa a junho, é aguardada pela categoria desde o início de agosto mas, segundo o líder do governo, deputado Durval Ângelo (PT), o aumento foi barrado pela Advocacia Geral do Estado por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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Com limite da folha estourado, governo de MG garante reajuste só para educaçãoALMG faz ato na terça-feira para promulgar PEC do novo quinquênio da educaçãoQuinquênio para educação divide servidores públicos em MinasDeputados propõem para educação lei que já existe em MGGoverno de Minas regulamenta novo quinquênio da educaçãoFuncionários da Defensoria Pública de MG terão reajuste de 8,8%Pimentel: MG foi estado que mais gerou empregos graças a 'esforço' do governoSegundo o petista, não há uma nova previsão de quando o texto será enviado à ALMG. "Só quando a AGE liberar", disse.
A categoria já cobrou o envio da proposta, que faz parte do acordo que o governador Fernando Pimentel (PT) assinou com a categoria no início do seu governo, para igualar o piso da educação em Minas ao Nacional.
Em junho, a superintendente da Central de Contadoria Geral da Secretaria da Fazenda (SEF), Maria da Conceição Barros de Rezende, informou em reunião no Legislativo que Minas gastou 49,1% da Receita Corrente Líquida com o pagamento de pessoal nos primeiros quatro meses de 2017, percentual que está acima do limite de 49% fixado pela LRF.
Durval afirmou que o governo vai cumprir a promessa de pagar o piso, mas não pode ultrapassar o limite legal para gasto com a folha. “Nestes dois anos e meio o governo Fernando Pimentel deu aumento médio de 54% para a educação. O maior do Brasil”, afirmou.
Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, Beatriz Cerqueira, a categoria tem reunião com o governo no dia 11 de setembro para tratar do assunto. "A reunião tratará de toda a negociação. O percentual do reajuste do Piso este ano é de 7,64% a ser pago a partir de janeiro deste ano.