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Clima de 2ª denúncia mina base de TemerA dias de apresentação de nova denúncia, base aliada de Temer vive incertezas Passada denúncia contra Temer, governo freia liberação de emendas"Parece que haverá segunda denúncia. Devemos analisar com todo respeito e decidir de forma rápida para avaliar as mudanças que o País precisa", comentou o deputado, acrescentando que não sabe, no entanto, quando a nova denúncia contra o peemedebista será apresentada. "Os prazos são curtos. O importante é encerrar essa segunda denúncia, respeitando decisão do procurador Rodrigo Janot", afirmou.
O democrata reforçou que a Câmara respeita a eventual denúncia da PGR e explicou que o regimento prevê dez sessões para a defesa de Temer, cinco sessões para a votação na comissão, a produção de avulsos, que levaria em torno de 12 horas, e, finalmente, a votação em plenário.
Sobre o apoio que Temer teria na Câmara para barrar uma segunda denúncia, o parlamentar admitiu que há certo incômodo em parte da base, mas afirmou que o presidente tem condições de reorganizá-la. "De Congresso ele (Temer) entende, não é à toa que foi presidente da Câmara três vezes e provou isso na primeira denúncia", afirmou Maia.
"Parece que haverá segunda denúncia. Devemos analisar com todo respeito e decidir de forma rápida para avaliar as mudanças que o País precisa", comentou o deputado, acrescentando que não sabe, no entanto, quando a nova denúncia contra o peemedebista será apresentada. "Os prazos são curtos.
Durante fórum promovido pela revista "Exame", Maia considerou que o governo perdeu alguma força no Congresso e avaliou que uma nova denúncia gera desgaste e desarticulação.
Ao tratar da reforma da Previdência, o deputado, que exerce interinamente a Presidência da República em razão da viagem de Temer à China, considerou ser difícil avançar na votação de uma proposta de emenda constitucional até o fim deste mês.
Nas contas de Maia, a reforma da Previdência precisa ser votada até outubro ou novembro, antes que a proximidade do calendário eleitoral comece a inviabilizar a matéria.
Segundo ele, o Planalto tem hoje menos de 280 votos na Câmara para votar a reforma que muda as regras da aposentadoria, que depende do aval de três quintos dos 513 deputados. O parlamentar ponderou que quando as discussões sobre o tema começaram o governo não tinha nem 200 votos de apoio à reforma..