Decano no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Celso de Mello afirmou nesta quarta-feira, ter a impressão de que o presidente Michel Temer tem pretensões "mais amplas" do que apenas tentar barrar uma eventual denúncia contra ele apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao pedir à Corte a suspensão do uso de provas obtidas por meio da delação premiada dos executivos do Grupo J&F.
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STF inicia julgamento sobre afastamento de Janot na investigação contra TemerTemer e Cunha tramavam 'diariamente' queda de Dilma, diz Funaro em delaçãoPlenário do STF vota pela rejeição da suspeição de Janot, pedida por TemerMello disse ainda não lembrar de nenhuma jurisprudência no Supremo de julgamento de pedido de suspeição de um procurador-geral da República, como feito pela defesa do presidente. Mesmo assim, defendeu a análise do pedido.
"Houve uma arguição de suspeição. Cabe ao Supremo Tribunal Federal, então, uma vez provocado, responder, dar uma resposta jurisdicional", declarou.
Ele afirmou também que o julgamento precisa ser objetivo e impessoal. "O importante é ter presente a velha advertência aristotélica, segundo a qual o direito nada mais é que a razão escolhida de paixão. Portanto, há de ser um julgamento impessoal, objetivo", declarou.
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