Todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) presentes na sessão desta quarta-feira negaram o pedido da defesa de Michel Temer (PMDB) de afastar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dos casos envolvendo o presidente. No entendimento da corte não há motivação pessoal nem rixa motivando as acusações apresentadas contra Temer.
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Celso de Mello: pretensão de Temer é mais ampla ao pedir suspensão de denúnciaTemer e Cunha tramavam 'diariamente' queda de Dilma, diz Funaro em delaçãoTemer dividiu propina de R$ 1 milhão da Odebrecht com Geddel, diz Funaro em delaçãoSegundo a Fachin, declarações do procurador à imprensa não podem ser consideradas como causa de suspeição. Na ação, a defesa de Temer também cita uma palestra na qual Janot disse que, "enquanto houver bambu, lá vai flecha", fazendo referência ao processo de investigação contra o presidente.
No julgamento do recurso o vice-procurador Nicolau Dino foi quem vez as vezes do Ministério Público.
No início do julgamento, a defesa do presidente Temer voltou a afirmar que Janot agiu de forma parcial nas investigações envolvendo o presidente. Ao subir à tribuna da Corte, o advogado Antônio Claudio Mariz, representante de Temer, disse que a prisão dos empresários Joesley e Wesley Batista, em cujas delações foram baseadas as acusações, podem indicar que Janot não teve os devidos cuidados na investigação.
Com Agência Brasil .