O Senado está à procura de uma empresa que fique responsável pela coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação "ambientalmente adequada" do lixo produzido na Casa. Para isso, prevê gastar R$ 180.040,56 pelo período de 12 meses.
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Senado rejeita projeto que criminalizava o funk cariocaPT de Minas quer Dilma na disputa para Senado em 2018Litoral de SP tem lixo acumulado nas ruas por débitos de cidadesO edital de licitação publicado no site do Senado prevê o recebimento das propostas no próximo dia 3 de outubro, na modalidade pregão eletrônico.
Na justificativa do edital, a direção do Senado alega que a Lei Distrital 5.610/16 e o Decreto Distrital 37.568/16 determinam que a Casa é “integramente responsável” pelo resíduos sólidos gerados em suas dependências.
“A Casa não dispõe de meios próprios para a realização das atividades disciplinadas pelos dispositivos legais retrocitados, o que o obriga a socorrer-se da estrutura de terceiros para viabilizar o cumprimento desses mandamentos legais”, diz trecho do edital.
O texto lembra ainda que o Senado tem até 31 de dezembro deste ano para cadastro junto ao SLU do Distrito Federal.
“Após esta data, haverá a interrupção da coleta dos resíduos que atualmente é realizada pelo SLU, o que torna, também, indispensável a presente contratação”.
O edital estima a produção de 62 toneladas de lixo a cada mês pelos senadores e servidores, ou 744 durante 12 meses.
O contrato prevê a coleta diária de resíduos comuns não recicláveis, como papéis sanitários, de cozinha e copa, papéis metalizados, plastificdos, adesivos, papéis que tiveram contato com alimentos, resíduos orgânicos, de varrição, de podas de grama e galhos.
No mês passado a Câmara dos Deputados realizou licitação semelhante. Lá, o gasto será de R$ 184.520,00 para a coleta e tratamento de 659 toneladas de lixo. .