O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira dois pedidos de liberdade e manteve presos os irmãos Joesley e Wesley Batista, sócios da J&F. Gilmar havia sido sorteado relator do caso. Joesley e Wesley foram presos no início deste mês e protocolaram habeas corpus no STF após terem pedidos negado pelo Superior Tribunal de Justiça na quinta-feira.
Leia Mais
Procuradores reagem a críticas de Gilmar MendesGilmar Mendes diz que Janot é 'indivíduo sem nenhum caráter'STJ nega liberdade e PF indicia Joesley e Wesley BatistaJoesley e Wesley JBS agiram em 'continuidade delitiva', diz relatório da PFWesley Batista afirma que não se arrepende de decidir colaborar com a JustiçaMPF tem prazo de 24 horas para opinar sobre transferência de presosSe há 'batom na cueca', é melhor delatar, aconselha JoesleyOs pedidos de liberdade de Joesley e Wesley questionam decretos de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal em São Paulo. No último dia 13, o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal, mandou prender os empresários pela suspeita de que usaram informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017, antes da revelação do acordo de delação premiada.
Nos pedidos de liberdade, os advogados de Joesley e Wesley alegavam que as penas pelo crime, em caso de condenação, são baixas, com “o peso legal de um roubo de galinha”. Eles pediam a substituição da cadeia por medidas alternativas, como recolhimento domiciliar.
.