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Estado de Minas

Em clima tenso, Marcio Lacerda é ouvido em CPI da PBH Ativos na Câmara de BH

O ex-prefeito reclamou do tom político dado ao questionamentos feitos a ele, o que foi rebatido pelo presidente da comissão, vereador Gilson Reis


postado em 02/10/2017 16:57 / atualizado em 02/10/2017 17:45

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )

A sessão desta segunda-feira da CPI da PBH Ativos que ouviu o ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), foi tumultuada, com troca de acusações e bate-boca entre vereadores e pessoas que acompanhavam os trabalhos. A reunião durou quase quatro horas e Lacerda foi questionado por integrantes da CPI sobre Parcerias Público Privadas firmadas durante a gestão dele.

Durante sua fala, Lacerda afirmou que questionou na Justiça a atuação dos vereadores Gilson Reis (PCdoB), presidente da CPI, e Pedro Patrus (PT), membro da comissão, por terem dado declarações antes mesmo do início da CPI. "Os dois já tinham juízo formado antes mesmo de iniciar os trabalhos", disse Lacerda.

Lacerda reclamou do tom político adotado por Reis, que rebateu dizendo que o prefeito tentou impedir a realização da CPI e que "Lacerda se incomodou com perguntas para as quais ele não tem resposta". "A pbh ativos foi importante para arrumar investimentos para BH e garantiu as ppps em 46 umeis e da construção do hospital do barreiro", disse Lacerda.

Ainda segundo o ex-prefeito, as motivações políticas da CPI começaram a tomar mais vigor a partir do momento em que ele se colocou como pré-candidato ao governo de Minas. Ele acusou PT e PCdoB de fazerem campanha contrária a ele. "Toda CPI tem um componente político. Basta ver que o presidente é um adversário. Faz perguntas já acreditando com absoluta certeza no que fala e faz pré-julgamentos", afirmou.

Já o presidente da comissão disse que as suspeitas de irregularidades estão se confirmando. "As questões que motivaram a criação desta CPI vão se confirmando. Está se confirmando que a prefeitura passada praticou operações financeiras ilegais", diz Gilson Reis

O prazo para encerramento da comissão é até dia 15 de novembro. E o relator, vereador Irlan Mello, espera apresentar seu parecer até o final deste mês.

Gritos e vaias


A sala onde ocorreu a CPI ficou lotada. Com muita gente em pé nos corredores, do lado de fora. Parte dos presentes era apoiador de Lacerda e outros críticos à gestão dele. O clima foi tenso com muitas vaias e aplausos. A sessão quase foi interrompida duas vezes.


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