A Prefeitura de Belo Horizonte prevê o saneamento das contas em 2018: proposta orçamentária enviada à Câmara Municipal da capital prevê receita e despesas de R$ 12,5 bilhões. A estimativa aprovada no final de 2016 era chegar ao final de 2017 com um déficit de R$ 150 milhões – número ainda não confirmado pela equipe econômica do governo.
O orçamento de 2018 representa um reajuste de 7,7% em relação à estimativa de 2017, que ficou em R$ 11,5 bilhões. A proposta prevê a aplicação de R$ 4 bilhões na área da saúde e R$ 1,8 bilhão na Educação.
De acordo com a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, o aumento de R$ 1 bilhão previsto nas receitas de Belo Horizonte foi calculado com base nos índices de crescimento econômico do país e previsão inflacionária divulgada pelo Banco Central no último dia 18 de setembro.
A principal fonte de receita de BH vem das chamadas transferências correntes (repasses feitos pelo estado e pela União), que deverão chegar a R$ 5,57 bilhões. Em seguida vem a arrecadação de impostos – especialmente o IPTU –, que levará aos cofres do município R$ 3,81 bilhões.
Obras deverão consumir R$ 1,6 bilhão e serão viabilizadas por operações de crédito a serem contratadas.
Segundo a PBH, a previsão é que haja 90 intervenções em vilas e aglomerados, incluindo a urbanização de vias, construção de moradias populares, saneamento, contenções de encostas, continuidade do Complexo da Lagoinha e da Via 710, além de mais uma etapa do Boulevard Arruda. A Prefeitura também promete ampliação e reforma de centros de saúde, UMEI´s e campos de futebol.