A Polícia Federal resolveu investigar o deputao Lúcio Vieira Lima, irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, depois de encontrar digitais de Job Ribeiro, secretário parlamentar de Lúcio, nos R$ 51 milhões achados em um apartamento do irmão de Geddel.
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PF interdita Câmara para fazer buscas em gabinete de irmão de GeddelPGR vê 'indícios' de ligação de irmão de Geddel com 'recolhimento e guarda' dos R$ 51 miPolícia Federal leva malotes do gabinete do deputado Lúcio Vieira LimaPF deixa Câmara após busca e apreensão no gabinete de Lúcio Vieira LimaJá dura 5 horas ação da PF no gabinete do irmão de Geddel na CâmaraPF continua no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima na CâmaraA ação da Polícia Federal ocorre por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido é da Procuradoria-Geral da República, que investiga a ligação do parlamentar com os R$ 51 milhões - R$ 42.643.500,00 e US$ 2.688.000,00 - encontrados, no início de setembro, em um apartamento em Salvador na Operação Tesouro Perdido, desdobramento da Cui Bono?.
Também em setembro, as investigações sobre Geddel foram remetidas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo da transferência do caso para o STF são os indícios encontrados nas investigações em relação a Lúcio Vieira Lima, que, na condição de deputado federal, tem foro privilegiado no STF. Segundo a PF, o apartamento foi emprestado a Lúcio Vieira Lima e era usado por Geddel.
No depoimento prestado à PF, o dono do apartamento situado em Salvador onde foram encontrados os R$ 51 milhões, Silvio Antônio Cabral da Silveira, disse que foi Lúcio quem pediu o imóvel emprestado e que o fez em nome da amizade com o parlamentar, embora não conhecesse Geddel.
Além disso, no local, foi encontrada uma fatura em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, apontada como empregada doméstica do congressista..