Brasília, 17 - Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu o restabelecimento da prisão preventiva do empresário Jacob Barata Filho e de outras seis pessoas.
Barata é alvo de uma investigação que apura um suposto esquema de pagamento de propina a políticos e de fraudes em contratos do governo do Rio de Janeiro com empresas de transporte público.
Na semana passada, a Segunda Turma do STF decidiu por 3 a 1 referendar a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, que em agosto mandou soltar Jacob Barata Filho e o colocou em recolhimento domiciliar noturno.
Na manifestação, Raquel reforça a necessidade de restabelecer a prisão preventiva, "tanto para garantia da ordem pública quanto para assegurar a aplicação da lei penal".
Procurada pela reportagem, a assessoria de Jacob Barata Filho não respondeu até a publicação deste texto.
(Rafael Moraes Moura).