O Ministério Público de Minas Gerais deflagrou, na manhã desta terça-feira, a segunda fase da operação Beleza Impura, que apura um esquema que levou à sonegação de R$ 70 milhões em impostos.
O esquema criminoso beneficiou empresas do ramo de higiene pessoal e cosméticos. Segundo investigações do MP, o principal suspeito de fazer parte do esquema é um empresário de Belo Horizonte que já foi alvo de uma operação semelhante no Rio de Janeiro.
Além do empresário, são investigados dois contadores que teriam atuado na criação de empresas de fachada que assumiam a dívida em impostos dos verdadeiros devedores.
Foram cumpridos nesta terça-feira seis mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e Contagem na operação que reuniu dois promotores de Justiça, 25 fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda, dois delegados e 12 policiais civis.