O ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman teve o pedido de habeas corpus concedido pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele está preso desde o dia 05 de outubro. A decisão pela soltura foi unânime, após os ministros considerarem a prisão desproporcional.

Nuzman foi acusado de envolvimento num suposto esquema de compra de votos no Comitê Olímpico Internacional (COI) para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos 2016.

O ex-presidente do COB terá que cumprir medidas cautelares como a entrega do passaporte, além de ficar proibido de manter contato com outras testemunhas.

Na terça-feira da semana passada, o MPF pediu que a prisão fosse transformada de temporária em preventiva. Na deflagração da Operação Unfair Play, os procuradores apontaram para a ocultação de bens de Carlos Arthur Nuzman, incluindo 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça.

Além de Nuzman, são acusados de participar do esquema o Leonardo Gryner, ex-diretor do COB; o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro; e o empresário Arthur Soares, o "Rei Arthur", que está foragido.

 Com agências

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