A bancada federal de Minas Gerais ameaça não votar o orçamento da União se o governo do presidente Michel Temer (PMDB) não incluir recursos para a BR 381 e outras demandas do estado. Os pleitos, que incluem verba para a saúde como compensação pela venda das usinas da Cemig pelo governo federal, foram entregues ao peemedebista e registrados em ofício entregue ao relator da proposta orçamentária, senador Valdir Raupp (PMDB/RO).
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O coordenador da bancada, que assina o documento, deputado Fábio Ramalho (PMDB), disse que faz parte da carta de reivindicações a exigência de R$ 1 bilhão para a saúde. O recurso seria uma compensação pelo governo ter vendido quatro usinas da Cemig.
Resposta à Kalil
Na lista estão ainda a volta de voos para a Pampulha e recursos para o Anel Rodoviário de BH. “Se o governo não atender as demandas, Minas vai virar as costas e não irá votar o orçamento da União”, disse Ramalho.
Na segunda-feira, o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS), chamou os políticos do estado de incompetentes por não conseguirem que suas demandas sejam atendidas pelo governo federal. Ele citou a “derrota” no caso das usinas da Cemig. Sobre a fala, Ramalho disse que Kalil “é um bom prefeito mas tem hora que se excede”.
“A gente tem tido algumas vitórias, vamos ter na questão dos royalties da mineração, garantido 4%, colocando uma Cefem (compensação pela exploração mineral) melhor para Minas.