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Estado de Minas

Temer aguarda passar o efeito da anestesia para ter alta


postado em 25/10/2017 18:49

Brasília, 25 - O presidente Michel Temer, que está acompanhado da primeira-dama Marcela Temer no Hospital do Exército, em Brasília, aguarda passar o efeito na anestesia para ter alta, segundo auxiliares que acompanham o presidente. Assessores informaram ainda que o presidente deve deixar o hospital caminhando.

O presidente sentiu um desconforto hoje por volta do meio-dia, enquanto despachava em seu gabinete, e pediu atendimento médico do Planalto. Após avaliação preliminar o plantonista que o atendeu decidiu levá-lo a coordenadoria de Saúde do Planalto. Conforme informou a Secom, depois de uma avaliação, o médico constatou uma obstrução urológica e recomendou que o presidente fosse avaliado no Hospital do Exército.

Temer foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo na tarde desta quarta-feira, e ainda está em repouso aguardando alta. Ainda não há uma definição por parte dele ou da equipe médica se irá ao Planalto ou à residência oficial descansar.

Mesmo no hospital, Temer está sendo informado do andamento da votação da segunda denúncia. Mais cedo, o ministro da casa Civil, Eliseu Padilha, disse que conversou com o presidente por telefone e informou que a sessão da Câmara que aprecia a denúncia por obstrução de justiça e formação de quadrilha havia conseguido quórum. "Ele está bem, está tranquilo, se recuperando", disse. "Falei com ele agora há pouco e avisei que o quórum havia sido atingido."

Ontem, o ministro, que também é denunciado, afirmou que a expectativa é conseguir derrubar a denúncia por uma margem de votos de "até 10 votos" acima dos 263 da primeira denúncia.

Padilha, que teve problema urológico semelhante ao do presidente no início do ano, disse que a equipe médica que atende o presidente é a mesma que o atendeu e que ele está em boas mãos. Padilha disse ainda que Temer relatou estar se sentindo bem e tem até a intenção de voltar ao Planalto ainda hoje. Apesar disso, o ministro reconheceu que o presidente ainda precisa aguardar as decisões médicas.

(Carla Araújo)


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