São Paulo - No mesmo dia em que lançou sua pré-campanha a presidente da República em uma plataforma digital, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) convidou o prefeito João Doria (PSDB) para um jantar no Palácio dos Bandeirantes a fim de "despressurizar" a relação com o afilhado político. O termo, segundo um auxiliar de Alckmin, foi usado por ele ao descrever a motivação do encontro.
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Filho de Bolsonaro acusa Doria de comprar seguidores no InstagramAliados admitem Doria no governo de SPTemer vê Doria adequado para o ExecutivoAlckmin diz que exoneração de secretários para ajudar Temer não está em discussãoNa internet, Alckmin inicia sua pré-campanhaDoria é convidado central de jantar com empresários e famosos no RioA conversa, que durou cerca de uma hora, aconteceu no momento que o PSDB paulista aumentou a pressão para que Doria desista da pretensão de disputar o Palácio do Planalto e concorra à sucessão de Alckmin. Essa tese ganhou força entre parte dos aliados do prefeito. Durante o jantar, o governador e Doria se comprometeram a orientar seus respectivos grupos a evitar embates e ataques no âmbito partidário.
O PSDB paulistano realizará no domingo a convenção que elegerá o novo diretório da sigla. O grupo de Doria deve levar pelo menos 50% dos delegados e eleger o vereador João Jorge presidente. Em novembro será a vez do diretório estadual tucano realizar o mesmo processo.
Em um sinal de que não desistiu da disputa presidencial, Doria falou ao governador sobre seu roteiro de viagens nacionais, que deve contemplar nove cidades até o fim de novembro. Hoje ele vai para Maceió e amanhã estará em Aracaju. O prefeito disse a auxiliares que Alckmin não o sondou diretamente sobre a disputa em São Paulo, possibilidade que ele não descarta totalmente.
Mas outros nomes já se apresentaram no PSDB para a disputa pelo Bandeirantes. O movimento mais recente foi do senador José Serra, que se reuniu com prefeitos tucanos e enviou sinais de que postula o cargo. O secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, e o sociólogo Luiz Felipe d'Avila também estão na fila.
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