O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS) se reuniu nesta quinta-feira com deputados das bancadas estaduais e federais para apresentar um portfólio elaborado pelo município para facilitar a liberação de emendas parlamentares para a capital mineira. O encontro contou com a presença do governador Fernando Pimentel (PT) e do presidente da Assembleia Legislativa Adalclever Lopes (PMDB), que não quiseram dar entrevistas.
De acordo com a Prefeitura, a capital tem cerca de R$ 14 milhões em emendas parlamentares não liberadas desde 2011. Elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento, o guia traz a relação de obras que o município precisa, o local de cada uma delas e o valor necessário para bancá-las, com prioridade para a saúde e o saneamento.
"Precisamos nos organizar em Brasília. O que aconteceu com Minas nestes últimos anos foi vergonhoso. Me parece que agora estamos tentando nos mobilizar mais, mas estes últimos anos foram vergonhosos", disse o Kalil, que recentemente criticou a bancada federal por não ter feito pressão suficiente para barrar a venda de usinas da Cemig pelo governo fedreal para tapar o rombo das contas da União.
“Não dá para fazer nada com esse orçamento da Prefeitura de Belo Horizonte. Eestamos querendo tirar a saúde de Beagá do CTI e da UTI e vamos lutar desesperadamente para cumprir essa promessa. Sabemos de todas as dificuldades, mas precisamos da ajuda de todos e de uma orgnização para que a capital de Minas Gerais receba o que ela dá para o estado inteiro, porque recebemos enfermos do estado inteiro e queremos a nossa parte para a gente poder aguentar essa demanda que vem do interior”, defendeu o prefeito.
Na Assembleia Legislativa os 77 deputados estaduais têm direito cada um a R$ 2,5 milhões em emendas individuais, sendo que desse total pelo menos R$1 milhão deve ser enviado exclusivamente para o financiamento da saúde. No Congresso Nacional esse valor é de R$ 14,5 milhões para cada parlamentar.