São Paulo - O presidente da Bolívia, Evo Morales, que se reúne com o presidente Michel Temer na próxima segunda-feira (30) em Brasília, publicou em sua página no Twitter uma foto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma mensagem de parabéns pelo aniversário de 72 anos, que aconteceu ontem. Na mensagem, Morales chama Lula de "irmão" e deseja mais anos de luta.
"Irmão Lula, mais um ano de vida, mais um ano de luta anti-imperialista, como trabalhador atuando pelo seu povo", diz a mensagem.
Durante o processo de impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, o mandatário boliviano foi um dos presidentes sul-americanos que acusaram o Congresso Nacional de promover um "golpe". Na ocasião, Morales apontou em redes sociais um "golpe congressista e judicial" no Brasil e logo retirou seu embaixador do Brasil, após a destituição de Dilma, num gesto de protesto. O Brasil fez o mesmo, mas não houve rompimento de relações diplomáticas.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o objetivo da visita é aumentar a cooperação e a coordenação bilateral em temas como a "luta contra o crime transnacional, energia, defesa, desenvolvimento fronteiriço, integração da infraestrutura física, temas migratórios e consulares, comércio e investimentos".
Dados oficiais do governo mostram que o Brasil é o maior parceiro comercial da Bolívia e principal destino de exportações do país andino, respondendo por 19%, à frente dos Estados Unidos, que têm 14%. O intercâmbio comercial entre os países foi de US$ 2,8 bilhões no ano passado. (Caio Rinaldi - caio.rinaldi@estadao.com)
"Irmão Lula, mais um ano de vida, mais um ano de luta anti-imperialista, como trabalhador atuando pelo seu povo", diz a mensagem.
Durante o processo de impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, o mandatário boliviano foi um dos presidentes sul-americanos que acusaram o Congresso Nacional de promover um "golpe". Na ocasião, Morales apontou em redes sociais um "golpe congressista e judicial" no Brasil e logo retirou seu embaixador do Brasil, após a destituição de Dilma, num gesto de protesto. O Brasil fez o mesmo, mas não houve rompimento de relações diplomáticas.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o objetivo da visita é aumentar a cooperação e a coordenação bilateral em temas como a "luta contra o crime transnacional, energia, defesa, desenvolvimento fronteiriço, integração da infraestrutura física, temas migratórios e consulares, comércio e investimentos".
Dados oficiais do governo mostram que o Brasil é o maior parceiro comercial da Bolívia e principal destino de exportações do país andino, respondendo por 19%, à frente dos Estados Unidos, que têm 14%. O intercâmbio comercial entre os países foi de US$ 2,8 bilhões no ano passado. (Caio Rinaldi - caio.rinaldi@estadao.com)