O presidente Michel Temer vai reunir hoje no fim do dia líderes da base aliada para tratar de projetos que devem ser votados nos próximos meses. O convite para o encontro também será feito aos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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Eletrobras: Polícia Civil faz busca e apreensão de documentos na sede de FurnasEletrobras solicita ingresso em ação contra ex-presidente da EletronuclearCongresso cria comissão para analisar MP que autoriza privatizar EletrobrasTemer retoma rodada de reunião setorial, recebe Maia e reúne líderes do SenadoNa tarde desse domingo, Temer se reuniu no Palácio do Jaburu com Maia e com os ministros palacianos Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), além do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, e o líder do PMDB, deputado Baleia Rossi. Segundo o Planalto, na reunião falou-se sobre a pauta da semana na Câmara.
No início da tarde, o presidente deu início a uma reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, além de Padilha e Moreira. Segundo fontes, a reunião deve tratar da Eletrobras.
O governo está empenhado em diluir sua participação na Eletrobras, mesmo que isso não ocorra durante o processo de emissão de ações, que está em fase de modelagem neste momento.
Em entrevista na capital espanhola, onde participará de encontros com investidores na área de infraestrutura, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, garantiu que a equipe econômica está determinada a reduzir a fatia da União na estatal. "Nossa maior preocupação é que não haja diluição", explicou.
Crises
Além de tentar dar mais protagonismo à base na definição da agenda de votação, Temer fará um aceno a Maia e pretende tratar, entre os temas da reunião, de segurança pública no Rio.
O encontro ocorrerá dias após Maia ter cobrado que o ministro da Justiça, Torquato Jardim, apresentasse provas das acusações que fez contra a cúpula de segurança pública do Rio.
Auxiliares do governo dizem que Temer aposta no esvaziamento tanto da crise provocada pela declaração de Torquato como da polêmica em torno do pedido de aumento de salário acima do teto constitucional feito pela ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois.
Apesar disso, como a ministra é do PSDB e há uma pressão reforçada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por desembarque do partido no governo, Temer deve avaliar a situação da ministra ao longo da semana. O caso da ministra foi revelado pela
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