O ex-deputado Eduardo Cunha negou ter recebido dinheiro do empresário Joesley Batista para não fazer delação e afirmou que a suposta compra do seu silêncio foi "forjada para derrubar o mandato do presidente Michel Temer".
Leia Mais
Em interrogatório, Cunha diz ter apresentado Geddel e Henrique Alves a Funaro'Funaro nunca teve acesso a Michel Temer', diz CunhaPolícia quer investigar prefeito que tentou comprar vaga de delegado para esposaCunha permanecerá preso em Brasília ao menos até 20 de novembroTemer retoma rodada de reunião setorial, recebe Maia e reúne líderes do Senado"Deram uma forjada e Joesley foi cúmplice e agora está pagando o preço por isso", afirmou Cunha. A suposta compra do silêncio de Cunha apareceu pela primeira vez após divulgação do áudio da conversa gravada entre Temer e Joesley no Palácio do Jaburu.
Em seu acordo de colaboração, Batista disse ter efetuado pagamentos para Cunha e seu operador, Lúcio Bolonha Funaro, com o objetivo de manter os dois em silêncio na prisão.
A informação embasou a abertura de investigação e posterior oferecimento de denúncia contra Temer pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Ainda em seu depoimento, Cunha afirmou ter participado de um encontro entre Joesley Batista e Michel Temer realizado em 2012. A revelação de Cunha sobre a reunião foi no momento em que o juiz Vallisney de Souza elencava perguntas sobre possíveis irregularidades no aporte do FI-FGTS na empresa Eldorado Celulose, do grupo J&F.
.