Uma comissão especial da Câmara dos Deputados vai analisar a regulamentação dos supersalários do funcionalsimo público. A decisão aconteceu depois de declaração polêmica da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), salário acima do teto, hoje de R$ 33,7 mil. O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é o deputado Rubens Bueno (PPS/PR)
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Desembargadora aposentada
Desembargadora aposentada, a ministra já recebia R$ 30.471,10 bruto. Dos R$ 30.934,70 que teria o direito a receber como ministra, ela ganha R$ 3.292 bruto, totalizando R$ 33,7 mil, mesmo salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal. No requerimento ela pede para receber os dois valores sem cortes, o que lhe garantiria R$ 61 mil todo mês.
Luislinda comparou sua situação com a de um trabalhador escravo, por ter parte do salário contido.
Como ministra, Luislinda tem direito a carro com motorista, jatinho da FAB, cartão corporativo e imóvel funcional. "Como desembargadora aposentada eu posso botar a minha sandália Havaiana e ir em qualquer lugar em Salvador. Mas como ministra de Estado eu não posso fazer isso, então já vem mais custo.