Brasília, 10 - O delegado Sandro Avelar deve ocupar o cargo de diretor executivo da Polícia Federal e ser o novo número 2 na hierarquia da corporação, destaca o jornal
O Estado de S. Paulo.
. Nesta quinta-feira, 9, o novo diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, começou a discutir a composição de sua diretoria.
Atual presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Avelar foi secretário de Segurança do Distrito Federal na gestão Tadeu Filippelli (PMDB), alvo da Lava Jato e ex-assessor do presidente Michel Temer. O delegado ficou no cargo de 2011 a 2014, quando saiu para concorrer à Câmara pelo PMDB. Sem conseguir se eleger, se desfiliou da sigla.
Uma das principais diretorias, a de Combate ao Crime Organizado, tem como o mais cotado para o posto o delegado Eugênio Ricas, que foi o número 2 de Segóvia na Superintendência da PF no Maranhão, entre 2008 e 2011. Ricas é hoje secretário estadual de Controle de Transparência no Espírito Santo.
A Diretoria de Combate ao Crime Organizado é responsável pelas delegacias que conduzem operações de combate à corrupção. Se nomeado, Ricas terá de escolher o novo coordenador de combate à corrupção da PF. Já o delegado Cláudio Ferreira Gomes, ex-corregedor da PF, é cotado para a Diretoria de Inteligência Policial.
Perfil
Nos 22 anos na corporação, Segóvia passou a última metade em cargos administrativos. Entre 2008 e 2011, esteve no comando da Superintendência no Maranhão. Com 48 anos, o delegado entrou na PF em 1995. Foi chefe da Coordenação-Geral de Defesa Institucional e do Serviço Nacional de Armas, entre 2003 e 2007, adido na África do Sul e número 2 na corregedoria da PF, cargo que ocupava antes de ser escolhido para suceder a Leandro Daiello na chefia da instituição.
(Fabio Serapião)