O megaempresário Jacob Barata Filho voltou a ser alvo, neste terça-feira, da Polícia Federal para cumprimento de mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Ele e outras nove pessoas, entre empresários e políticos, são suspeitos de desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
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Neste terça-feira, Jacob volta a ser investigado sob suspeição de participação no mesmo esquema de corrupção. Dessa vez, a operação batizada de Operação Cadeia Velha cumpre seis mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva, além 35 mandados de busca e apreensão.
A defesa de Jacob não quis se manifestar sobre a operação desta terça-feira. os advogados de Jacob alegam que teve acesso ao teor da decisão que originou a operação de hoje da Policia Federal e, por isso, não tem condições de se manifestar a respeito.
A defesa pedirá o restabelecimento das medidas que foram ordenadas pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que já decidiu que a prisão preventiva do empresário é descabida e pode ser substituída por medidas cautelares, que vêm sendo fielmente cumpridas desde então.
Megaempresário
Jacob Barata Filho é dono de um conglomerado de empresas no Rio e em outros estados com mais de 4.000 veículos. Herdou o negócio de seu pai, que atuava no ramo desde os anos 1960. Os negócios da família incluem também operadores de turismo, entre outras empresas, e se estendem por Portugal.
Suspeição
O ministro do STF, Gilmar Mendes, teve a atuação no caso questionada pelo MPF-RJ, que alega que o ministro foi padrinho de casamento da filha do empresário. Diz ainda que um advogado de Gilmar Mendes também é advogado de Barata Filho.
Os procuradores alegam ainda que Jacob Barata Filho é sócio do cunhado de Gilmar Mendes em uma empresa de ônibus, e que a mulher do ministro trabalha no escritório de advocacia que atua no processo que envolve os empresários.
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