A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai se reunir nesta sexta-feira (17) para decidir se o presidente da Casa, Jorge Picciani, e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos peemedebistas, permanecerão presos. Eles foram detidos na quinta-feira (16), durante a Operação Cadeia Velha, acusados dos crimes de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
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Tribunal errou ao determinar prisão de parlamentares, diz defesa de PiccianiParlamentares investigados na Lava-Jato tentam manter benefício do foro privilegiado Picciani, Melo e Albertassi devem ser soltos ainda nesta sexta-feiraPM joga bombas de gás contra manifestantes na Assembleia do RioManifestantes fazem ato em frente à AlerjPolíticos que fazem oposição a Picciani já começaram a convocar protestos nas redes sociais. O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) usou as redes sociais para convocar uma mobilização na tarde desta sexta-feira, no mesmo horário da votação na Alerj. Até o momento, 2,7 mil pessoas confirmaram presença no evento criado no Facebook, e quase 10 mil expressaram interesse na manifestação.
Operação Cadeia Velha
A operação que investiga os deputados peemedebistas do Rio de Janeiro foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (14), e é um desdobramento da Operação Lava-Jato. Além do presidente da Alerj, Jorge Picciani, também são alvos da PF os filhos do parlamentar e um dos maiores empresários do setor do transporte público do Rio, Jacob Barata Filho.
De acordo com as investigações, o esquema criminoso mantido por servidores, políticos e órgãos fiscalizadores, entre outros agentes, teria movimentado cerca de R$ 260 milhões. Só o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) teria recebido R$ 122,8 milhões em propina entre 2010 e 2016 – ele deixou o cargo em 2014..