O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, afirmou, em coletiva de imprensa, que a Procuradoria-Geral da República é a melhor indicada para explicar possíveis erros no acordo de colaboração premiada firmado com executivos do grupo J&F, entre eles, o empresário Joesley Batista.
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Segóvia toma posse e diz que combate à corrupção é prioridadeEm despedida, Daiello deseja êxito a SegoviaCPI da JBS quer responsabilizar Miller e JanotProcurador da Lava-Jato critica declarações de novo diretor-geral da PF sobre investigaçõesPara o novo diretor-geral, se o acordo tivesse sido conduzido pela Polícia Federal, a investigação deveria ter durado mais tempo. "Uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção", declarou.
Sobre a existência do crime de corrupção na entrega de mala ao ex-assessor do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, o novo diretor-geral deu a entender que a investigação foi encerrada precocemente.
"É um ponto de interrogação que fica no imaginário popular brasileiro e que poderia ter sido resolvido se a investigação tivesse tido mais tempo", afirmou Segovia. "Talvez seria bom que houvesse transparência maior sobre como foi conduzida essa investigação"..