São Paulo - O ex-governador Anthony Garotinho, presidente estadual do PR no Rio, preso nesta quarta-feira, 22, com sua mulher, Rosinha, por suspeita de propina de R$ 2,6 milhões do grupo JBS, postou na segunda-feira, 20, em sua conta no Twitter pesadas críticas a outros políticos fluminenses.
Leia Mais
Delator relata contrato fictício para campanha de GarotinhoPF aponta propina de R$ 2,6 milhões da JBS para Garotinho e RosinhaAlém do casal Garotinho, sete são presos em operação no RioPF prende Anthony e Rosinha GarotinhoGarotinho e Rosinha são presos pela Polícia FederalJustiça Eleitoral manda bloquear bens de Garotinho e RosinhaPicciani, Albertassi e Melo foram presos uma primeira vez na quinta-feira, 16, por ordem do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF2). Na sexta, 17, porém, os colegas dos peemedebistas na Assembleia Legislativa do Rio entraram em ação e, por 39 votos a 19, derrubaram o decreto de prisão do TRF2. Nesta terça, 21, a Corte federal restabeleceu a prisão dos velhos caciques do PMDB, que já estão recolhidos na cadeia de Benfica, região Norte do Rio.
Em seu Twitter, o ex-governador não se fez de rogado e desferiu uma cobrança enérgica à Assembleia. "Alguém vai ter que explicar o fato de a Alerj ter emitido alvará de soltura."
Em outro post, Garotinho apontou para o presidente (licenciado) da Assembleia. "A empresa do Picciani recebia a mais pelas vacas vendidas e depois devolvia parte do dinheiro para a fornecedora do Estado. Assim funcionava uma forma de lavar dinheiro para pagar propina a autoridades do PMDB.
.