Rio, 23 - O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) julga nesta quinta-feira, 23, um recurso do Ministério Público Federal pedindo a cassação da prisão domiciliar da ex-primeira dama do Rio Adriana Ancelmo. Na manifestação, os procuradores sustentam que a concessão do regime domiciliar "representa enorme quebra de isonomia, num universo de milhares de mães presas no sistema penitenciário sem igual benefício". Eles pedem a volta para a prisão preventiva.
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MPF pede que tribunal casse prisão domiciliar de Adriana AncelmoAdriana Ancelmo usufruiu como poucos no mundo do prazer do dinheiro, diz juizBanco deposita R$ 10 milhões de Adriana Ancelmo na conta da JustiçaPor 3 votos a 2, TRF2 decide que Adriana Ancelmo deve voltar para prisãoPara o MPF, o interesse dos filhos menores de Adriana "deve ser tão considerado quanto a situação social da família, para a qual trabalham profissionais como babás, professores particulares e orientadores pedagógicos na escola onde estudam". "Os filhos, sendo o mais novo de 11 anos, contam com a convivência com avós e acesso aos psiquiatras autores de laudos trazidos pela defesa", justificou o MP.
"A prisão da ora embargante, a despeito de eventual efeito psicológico no desenvolvimento de seus filhos, não configura perigo maior a eles que o representado à formação de todos os menores cujas mães estão efetivamente reclusas", afirmam os procuradores regionais.
(Constança Rezende).