O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), classificou nesta quinta-feira, 30, como positiva a indicação do governador Geraldo Alckmin à presidência nacional do PSDB. Ele acredita que a mudança ajuda a unificar o partido, o que pode contribuir para o apoio da sigla à reforma da Previdência.
Leia Mais
Temer e Alckmin devem conversar sobre saída de ministros tucanos, diz PadilhaAlckmin fala em privatizar estatais 'petistas'Arthur Vrgílio questiona presidência do PSDB para Alckmin'Discussão sobre questão de texto é inócua e falsa', diz tucanoO deputado considerou, contudo, que as três mudanças pedidas pelo PSDB em troca do apoio à proposta tornam inviável a votação da matéria por causar perdas superiores a R$ 100 bilhões.
Em tom pessimista, ele reconheceu que o governo ainda está "muito longe mesmo" dos 308 votos necessários para aprovar a proposta de emenda constitucional que muda as regras das aposentadorias. Comentou ainda que declarações dadas hoje por líderes do PSD e do PL a respeito do assunto foram "muito pessimistas", dando uma sinalização negativa para a base aliada.
Maia confirmou que os caminhos da reforma serão definidos em reunião com o presidente Michel Temer (PMDB) marcada para o domingo.
Na avaliação dele, a comunicação da reforma com a sociedade foi mal feita desde o começo, o que tem contribuído para contaminar agora o apoio à matéria no Legislativo. Segundo o democrata, era importante mostrar às pessoas que a população de baixa renda será preservada das novas regras. "Se não aprovarmos a reforma, quem vai pagar o alto custo é o trabalhador mais pobre", observou.
.