Brasília - Na abertura do "Seminário Independência e Ativismo Judicial: Desafios Atuais", no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a atividade do Poder Judiciário não pode ser passiva e mostrou-se a favor de que o termo "ativismo judiciário", não seja compreendido como abuso, mas como dever dos magistrados.
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CNJ vai apurar supersalários, diz Cármen LúciaConfusão marca voto decisivo de Cármen Lúcia'Traidor da Constituição é traidor da Pátria', diz Cármen Lúcia, citando UlyssesPara Cármen Lúcia, juiz deve ser a manifestação do Direito, 'não da sua vontade'A expressão "ativismo judicial" é comumente utilizada para dizer quando a Justiça decide sobre temas que em tese estariam na alçada de atuação do Legislativo. Cármen Lúcia destacou que, de um lado, há os defensores dessa atuação e, de outro, há os críticos. "Há diversas compreensões. Algumas que são somadas questionando porque não se quer a atuação do Judiciário, e aqueles que veem um avanço", disse ela, defendendo o equilíbrio.
"Não queremos que o Judiciário vá além dos seus limites nem a menos do que a lei e a Constituição exige", completou a presidente do STF.
A ministra chamou a atenção para a responsabilidade do magistrado ao decidir. "É preciso que o juiz ao falar seja a manifestação do direito, não a sua vontade", disse.
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