A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou ao Ministério Público Federal (MPF) em Minas que o servidor acusado de improbidade administrativa, por ter abastecido o próprio carro com o sistema da corporação, não participará mais do processo seletivo para a vaga de assessor parlamentar do diretor-geral, Renato Antônio Borges Dias.
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Servidor da PRF em Minas acusado de fraude passa em 1º lugar para ser assessor do diretorMinistério apura denúncia de desvio de dinheiro em contratos da AncineApesar disso, o diretor-geral da corporação informou ao MPF, via ofício, que se por algum motivo ele vir a ficar nas três primeiras posições, devido a alguma impugnação dos primeiros colocados, a recomendação do ministério público será acatada.
“Caso haja alteração demasiadamente significativa nesta próxima etapa a ponto de conduzir o referido servidor de 7º colocado para dentro das vagas previstas, será acatada a recomendação desse Órgão Ministerial”, afirmou o diretor-geral da PRF no ofício.
A PRF ainda afirmou que nos próximos processos seletivos internos constará nos editais medidas que impossibilitem que situações como a que ocorreu com o servidor volte a ocorrer.
Entenda o caso
O Ministério Público Federal em Minas Gerais emitiu recomendação à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para que impeça servidor acusado de abastecer o carro dele no sistema de abastecimento da corporação, de participar de processo seletivo, em que foi classificado em primeiro lugar.
De acordo com o MPF, o homem, lotado na delegacia de Pouso Alegre, no Sul de Minas, responde a processo de improbidade administrativa, além de investigação interna da PRF, mas está na fase final de seleção para o cargo de assessor parlamentar do gabinete do Diretor-Geral da PRF.
O homem, segundo o processo que corre na Justiça, usou o sistema de abastecimento das viaturas da PRF para abastecer o veículo dele.