Brasília - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elegeu na manhã desta quinta-feira, 7, o ministro Luiz Fux o novo presidente da Corte Eleitoral. Fux substituirá o atual presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, em fevereiro do próximo ano.
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Gilmar Mendes e Luiz Fux batem boca em sessão do TSEJudiciário decide porque há omissão do Parlamento, afirma Luiz FuxRenan arquiva pedido de impeachment de Luiz FuxLuiz Fux toma posse hoje na presidência do TSE"No discurso de posse me aprofundarei nos agradecimentos, mas pra não deixar de deixar minha marca da leveza e da irreverência fluminense, quero dizer que, apesar da jurisprudência divergente, eu não fiz pedido explícito de voto", afirmou o ministro.
A posse de Fux deve ocorrer no dia 6 de fevereiro. Tradicionalmente, o ministro do STF com mais tempo no TSE - e ainda não eleito para a presidência - é escolhido para comandar a Corte Eleitoral.
A Corte Eleitoral é composta por sete ministros titulares - três são oriundos do STF, dois vêm do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois representam a classe de juristas.
Situação peculiar
Depois da votação simbólica, feita com o uso de urna eletrônica, Gilmar Mendes destacou que a Corte Eleitoral terá três diferentes presidentes em 2018: ele próprio, que deixa o cargo em fevereiro; Fux, que lhe sucederá; e a ministra Rosa Weber, que assumirá o comando da Corte Eleitoral em agosto do próximo ano.
"Vamos ter em 2018 uma situação que talvez seja marcante e histórica no Tribunal Superior Eleitoral. O tribunal terá três presidentes. É uma situação muito peculiar, uma vez que meu mandato se encerra no dia 6 de fevereiro, em seguida assume o ministro Fux e depois será eleito vice-presidente do Supremo, gerará então incompatibilidade, e segue então a ministra Rosa. De modo que teremos que fazer esse trabalho de maneira bastante integrada, mas todos nós estamos absolutamente tranquilos que o tribunal continua em boas mãos", ressaltou Mendes.
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