Um pequeno grupo de manifestantes estava reunido por volta das 9h15 desta sexta-feira, na porta da sede da Petrobras, no Rio, para protestar contra a presença do juiz Sergio Moro no 4º Evento "Petrobras em Compliance", que tem a participação do presidente da empresa, Pedro Parente, diretoria e empregados convidados.
A data foi escolhida por conta da comemoração do Dia Mundial contra a Corrupção, que será celebrado neste sábado.
Representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) do Rio e de Duque de Caxias, entre outros, vão protestar contra o que chamam de desmonte da Petrobras pelo juiz Moro.
"Temos o outro lado da caneta do Moro, que é a falência das grandes empresas e o desemprego que isso gerou", disse o aposentado da Petrobras Abílio Tozini, também conselheiro do Clube de Engenharia.
Ele informou que o protesto tem por objetivo mostrar que as investigações e prisões do juiz da Lava-Jato são seletivas e que poderiam ter preservado as grandes parceiras da Petrobras, para dar continuidade às obras. "Em qualquer lugar do mundo quem paga em casos de corrupção são os empresários, não as empresas", disse o sindicalista.