Enquanto corre o país jogando as partidas filantrópicas de fim de ano, Ronaldinho Gaúcho, o ex-craque do Atlético, ídolo da torcida alvinegra, está sendo assediado pelos partidos políticos que sonham em expandir os quadros para as eleições de 2018. Primeiro foi a vez do senador Romário (RJ), do Podemos, convidá-lo.
Agora a iniciativa partiu do Partido Ecológico Nacional (PEN) – que já requereu a alteração de nome junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para Patriotas, legenda prometida ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que planeja o salto na carreira política, concorrendo à Presidência da República.
“Assim como fez Romário, o Patriotas procurou Ronaldinho e disse que as portas estão abertas caso queira entrar para a vida política. Mas ele não está pensando sobre isso agora”, avisou Roberto Assis, irmão do jogador.
Além de não tem qualquer decisão tomada sobre envolver-se com a política partidária, Roberto Assis assinalou que o irmão está “muito incomodado” com as especulações de que concorreria em Minas ao Senado Federal pelo Patriotas.
“Agradecemos muito o convite, não temos nenhuma decisão. Ronaldinho está muito envolvido com o esportes, tem a sua vida dedicada ao esportes, não precisa da política, aliás, tem de ter cuidado grande porque mira em projetos verdadeiros, nos quais acredita que possa fazer a diferença”, acrescentou Roberto Assis.
Segundo noticiou a coluna Mercado S/A nessa quarta-feira, o que poucos sabem é que se Ronaldinho Gaúcho entrar para a política, terá perdas financeiras.
Apesar de ter parado de jogar, nos últimos dois anos o jogador tem percorrido o mundo exibindo o seu talento em partidas amistosas ou em partidas que integram ações publicitárias.
Passou pelos Emirados Árabes, Equador, Guatemala, Índia, Inglatera, Kweit, Marrocos e México. De acordo com Amauri Segalla, responsável pela coluna, o cachê médio cobrado é de US 200 mil. Na Índia, chegou a receber US 500 mil para participar de uma filmagem com “embaixadas”, disputar partidas de futsal e participar em solenidades.