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Estado de Minas

Ronaldinho é assediado por partidos, mas irmão nega decisão de candidatura

Assis afirma que o irmão está 'incomodado' com as especulações em torno no nome dele


postado em 14/12/2017 15:33 / atualizado em 14/12/2017 15:49

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Enquanto corre o país jogando as partidas filantrópicas de fim de ano, Ronaldinho Gaúcho, o ex-craque do Atlético, ídolo da torcida alvinegra, está sendo assediado pelos partidos políticos que sonham em expandir os quadros para as eleições de 2018. Primeiro foi a vez do senador Romário (RJ), do Podemos, convidá-lo.

Agora a iniciativa partiu do Partido Ecológico Nacional (PEN) – que já requereu a alteração de nome junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para Patriotas, legenda prometida ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que planeja o salto na carreira política, concorrendo à Presidência da República.

“Assim como fez Romário, o Patriotas procurou Ronaldinho e disse que as portas estão abertas caso queira entrar para a vida política. Mas ele não está pensando sobre isso agora”, avisou Roberto Assis, irmão do jogador.

Além de não tem qualquer decisão tomada sobre envolver-se com a política partidária, Roberto Assis assinalou que o irmão está “muito incomodado” com as especulações de que concorreria em Minas ao Senado Federal pelo Patriotas.

“Agradecemos muito o convite, não temos nenhuma decisão. Ronaldinho está muito envolvido com o esportes, tem a sua vida dedicada ao esportes, não precisa da política, aliás, tem de ter cuidado grande porque mira em projetos verdadeiros, nos quais acredita que possa fazer a diferença”, acrescentou Roberto Assis.

Segundo noticiou a coluna Mercado S/A nessa quarta-feira, o que poucos sabem é que se Ronaldinho Gaúcho entrar para a política, terá perdas financeiras.

Apesar de ter parado de jogar, nos últimos dois anos o jogador tem percorrido o mundo exibindo o seu talento em partidas amistosas ou em partidas que integram ações publicitárias.

Passou pelos Emirados Árabes, Equador, Guatemala, Índia, Inglatera, Kweit, Marrocos e México. De acordo com Amauri Segalla, responsável pela coluna, o cachê médio cobrado é de US 200 mil. Na Índia, chegou a receber US 500 mil para participar de uma filmagem com “embaixadas”, disputar partidas de futsal e participar em solenidades.


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