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Estado de Minas

Marun se diz um soldado de Temer ao assumir Secretaria de Governo

Deputado federal disse que, se for do desejo do presidente, abrirá mão da reeleição para continuar como ministro até o final do mandato


postado em 15/12/2017 20:40

Novo ministro reconheceu que o maior desafios erá aprovar a reforma da Previdência(foto: Alan Santos/PR)
Novo ministro reconheceu que o maior desafios erá aprovar a reforma da Previdência (foto: Alan Santos/PR)

O novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS), tomou posse do cargo nesta sexta-feira (15), no Palácio do Planalto. Marun substitui Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que comandou a pasta desde fevereiro e agora vai retomar seu mandato de deputado federal. Dirigindo-se a Temer, Marun colocou-se como um “soldado” a serviço do presidente. Na posse, Carlos Marun, disse que abre mão da reeleição para ficar no governo até o final.

“Vejo no senhor um homem determinado a fazer aquilo que o Brasil precisa. Hoje, abro mão da minha reeleição para estar ao vosso lado, se for o vosso desejo, até que essa grande tarefa se conclua. [...] Afirmo que serei e sou, a partir desse momento, um soldado sob o vosso comando em sua árdua luta para fazer do vosso país um país melhor para todos os brasileiros”. Vários ministros, líderes partidários, prefeitos de municípios de Mato Grosso do Sul, embaixadores e parentes do ministro também participaram da posse.

Marun afirmou que, em três anos de experiência no Congresso Nacional, conquistou a confiança dos parlamentares da base de apoio do governo e o respeito da oposição. Em seu discurso, ele reconheceu que a reforma da Previdência é o maior dos desafios entre os projetos da atual gestão.

“Eu assumo esta função consciente disso. Precisamos de uma Previdência mais justa e menos desigual para todos os brasileiros. Não é possível que aceitemos continuar convivendo com o sistema previdenciário que tira dos mais humildes e destina recursos aos mais aquinhoados, este é o grande desafio”, declarou Marun.

O ministro disse que acredita no “senso de responsabilidade” do Congresso Nacional para votar a reforma e que a aprovação da proposta pode contribuir para viabilizar a economia do país e fazer 2018 “um momento histórico de crescimento”. O ministro recém-empossado destacou os avanços da economia e o trabalho realizado pelo ocupante anterior da pasta, Antonio Imbassahy, na articulação política do governo, reconhecendo que será um desafio assumir a pasta em lugar do deputado baiano.

Um dos maiores defensores do ex-deputado Eduardo Cunha, Marun decidiu manter como seus assessores na pasta aliados do ex-ministro Geddel Vieira Lima e de Cunha, ambos do PMDB e atualmente presos no âmbito da Operação Lava-Jato.


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