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Estado de Minas

Governo de MG vai vender praticamente metade da Codemig

O projeto de lei enviado pelo Executivo para abrir o capital da empresa foi aprovado na noite dessa terça-feira


postado em 20/12/2017 09:25 / atualizado em 20/12/2017 09:52

A abertura do capital foi aprovada em votação final pela Assembleia (foto: Willian Dias )
A abertura do capital foi aprovada em votação final pela Assembleia (foto: Willian Dias )

O governo de Minas conseguiu autorização do Legislativo para vender 49% da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig). O projeto de lei do governador Fernando Pimentel (PT) que abre o capital da empresa, transformando-a em sociedade de economia mista, foi aprovado pelo plenário da Assembleia em segundo turno, na noite dessa terça-feira (19). Basta agora a sanção do Executivo para o estado iniciar os procedimentos para colocar o capital da empresa à venda.

Segundo justificativa do governo, a mudança na Codemig permite sua capitalização e a diversificação de fontes de recursos para serem investidos no desenvolvimento econômico do estado. “Em outras palavras, seria possível promover ainda mais projetos destinados ao bem-estar dos mineiros, mas com menor sacrifício aos cofres públicos”, diz Pimentel no texto.

De acordo com o projeto (PL 4.827/17), o estado é obrigado a permanecer com 51% do capital votante da Codemig e não pode tranferir o controle acionário da empresa sem autorização legislativa.

A Codemig atua em três eixos: mineração, energia e infraestrutura, indústria criativa e indústria de alta tecnologia. Neles estão incluídos negócios com minério de ferro, nióbio, geração de energia termelétrica e fotovoltaica. Também estão nas áreas de atuação a busca de oportunidades para segmentos como moda, gastronomia e gemas, incentivo ao turismo, e materiais estratégicos como biotecnologia, semicondutores, tecnologia da informação e segmento aeroespacial.

A Codemig foi responsável pela construção da Cidade Administrativa, obra de mais visibilidade do governo tucano em Minas, investigada por suspeita de superfaturamento.


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