Brasília - Apesar da popularidade do governo do presidente Michel Temer ainda estar em baixa, o gerente executivo da unidade de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, avaliou que a houve um pequeno aumento nos indicadores positivos em relação à confiança e aprovação do peemedebista.
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CNI/Ibope: avaliação ruim ou péssima da gestão Temer cai de 77% pra 74%; boa sobeMaior desaprovação com governo é com relação a impostos, diz CNI/IbopeCanal infantil do Planalto criado para inflar popularidade de Temer não decolaPlanalto escala Enzo e Valentina em canal para 'falar' com populaçãoO gerente executivo da CNI observou que de setembro para cá, houve uma redução significativa das notícias desfavoráveis ao governo, entre elas os temas relacionadas à corrupção (caiu de 44% para 19% o número de entrevistados que se recordavam mais desse noticiário).
Agora, com um debate maior sobre a reforma da Previdência e a mudança de campanha do governo, se tornou o tema mais lembrado pelos entrevistados, com 19%. "A mudança de estratégia do governo ajudou. Quando o governo entrou nesse debate, a gente percebeu uma grande contrariedade da associação dos funcionários públicos", completou.
Para Fonseca, a mudança do discurso do governo sobre os "privilégios" aos servidores públicos pode ter ajudado na melhora da imagem entre o grupo de entrevistados com mais de 55 anos e os que têm baixa escolaridade. Ainda assim, a pior avaliação do governo continua sendo no Nordeste e entre a população de menor renda.
A Pesquisa da CNI/Ibope divulgada na manhã desta quarta-feira, 20, mostrou que a avaliação negativa do governo Michel Temer caiu de 77% para 74%, ante a última pesquisa divulgada em setembro. De acordo com o levantamento que mediu a popularidade do governo Temer, subiu de 16% para 19% a avaliação regular do governo e de 3% para 6% os que disseram que o governo é ótimo ou bom.
Fonseca disse que ainda não é possível dizer se o presidente Michel Temer será ou não um bom cabo eleitoral em 2018. "A gente está com uma eleição confusa, complexa.
A pesquisa da CNI/Ibope agora divulgada, a ultima de 2017, foi feita entre 7 e 10 de dezembro, com 2 mil pessoas em 127 municípios. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.
(Daiene Cardoso e Renan Truffi).