A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. Maluf não ficará na mesma ala de Geddel Vieira Lima, e sim no mesmo bloco. Segue o texto corrigido:
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Em janeiro, em uma vistoria realizada no bloco 5, foram encontrados itens proibidos na cela de Luiz Estevão, como chocolate, cafeteira elétrica, cápsulas de café e massa importada. O empresário chegou a ser mandado temporariamente para a solitária por desrespeitar regras internas.
Como os demais detentos, Maluf terá direito a quatro refeições diárias - café da manhã, almoço, jantar e lanche noturno - e duas horas de banho de sol.
O ex-prefeito de São Paulo poderá cadastrar até dez pessoas para visitá-lo, sendo nove familiares e um amigo. Nos dias de visita, apenas os quatro primeiros que agendarem poderão entrar na unidade prisional. Advogados, por regra, têm direito a acesso a qualquer momento.
A pedido do juiz substituto que determinou a transferência de Maluf para o CDP, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal (SSP/DF) informou que o local conta com equipe médica multidisciplinar, composta por médicos, psicólogos e dentistas. Informou também que, em caso de necessidade, os custodiados podem ser encaminhados a unidades de saúde fora dos presídios.
A secretaria disse à reportagem no início da tarde desta quinta-feira ainda não ter previsão da chegada do condenado. E acrescentou que, assim que houver a transferência para Brasília, Maluf passará por exame de corpo delito para, então, dar entrada no CDP.
Maluf foi condenado no Supremo Tribunal Federal a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado, por crime de lavagem de dinheiro. A ordem de execução da pena foi dada pelo relator, Edson Fachin, na terça-feira, 19, ao rejeitar um novo recurso após a Primeira Turma do STJ já ter negado embargos de declaração. Para o relator, os embargos infringentes foram um recurso "meramente protelatório".
A prisão de Maluf, que se entregou nesta quarta-feira, 20, à Polícia Federal em São Paulo, se deu após longa tramitação de uma ação que apurou desvios milionários dos cofres da Prefeitura de São Paulo, que ele administrou entre 1993 e 1996.
(Breno Pires).