São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou um "equívoco" do ministro da Secretaria do Governo, Carlos Marun, condicionar a liberação de recursos do governo federal e dos bancos públicos ao esforço de governadores e prefeitos para garantir apoio à reforma da Previdência.
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Alckmin acrescentou que o PSDB é favorável à reforma, fechou questão em torno do assunto e tentará combater a divisão interna que ainda existe no partido a respeito do tema por meio do convencimento dos parlamentares.
Ele argumentou que a reforma é uma questão de justiça, na medida em que iguala as condições entre o trabalhador da iniciativa privada e do funcionalismo, e, por isso, o apoio à reforma é uma questão de responsabilidade do partido. Alckmin disse que já há maioria no PSDB a favor da mudança de regras da Previdência. "Quanto mais se postergar, mais grave fica a situação."
Prévias
O governador defendeu que a realização de prévias dentro do partido para definir os candidatos que concorrerão aos cargos majoritários na eleição de 2018 aconteça antes de março. Esse é o prazo final da janela partidária, quando políticos podem mudar de partido para concorrer. Alckmin já anunciou sua intenção de disputar a Presidência da República e deverá enfrentar internamente o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que também quer concorrer ao cargo.
Sobre o apoio ao vice-governador Marcio França (PSB) em uma eventual candidatura ao governo do Estado, ao mesmo tempo em que o PSDB também deve lançar um candidato próprio, Alckmin avaliou que o ideal seria que a coligação entre os dois partidos se mantivesse, mas caso não seja possível, a aliança pode ser retomada em um eventual segundo turno.
Ao falar sobre a influência da Operação Lava Jato nas eleições do próximo ano, o governador avaliou que o saldo é positivo, por causa do fortalecimento das instituições.
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