Em carta de demissão divulgada nesta quarta-feira, 27, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que a reforma trabalhista "quebrou" com 75 anos de imobilismo e colocou o "Brasil ao lado das nações mais desenvolvidas do mundo". O documento faz uma espécie de balanço de sua passagem pelo cargo.
Leia Mais
Temer agradeceu a Nogueira por serviços no Ministério do Trabalho, diz Planalto Ministro do Trabalho pede demissão, diz Palácio do PlanaltoReforma trabalhista tornou o processo mais oneroso para o trabalhador, avalia novo presidente do TRT-MGNovo ministro de Temer votou contra impeachment de Dilma"Com a vigência da Lei da Modernização Trabalhista quebramos 75 anos de imobilismo, e o futuro finalmente chegou em terras brasileiras. Saímos de um modelo de alta regulação estatal para uma forma moderna de autocomposição dos conflitos trabalhistas, colocando o Brasil ao lado das nações mais desenvolvidas do mundo", afirmou.
No documento, Nogueira afirma também que essas medidas proporcionaram uma "ampla retomada da empregabilidade". Outro destaque feito pelo ministro foi a liberação de recursos do Fundo de Garantia. "Na qualidade de presidente do Conselho Deliberativo do FGTS, em uma ação do conjunto do Governo, empreendemos a liberação de mais de 45 bilhões de reais do fundo aos trabalhadores brasileiros", disse.
Ao final do texto, o ministro confirma intenção de se candidatar à reeleição como deputado federal pelo seu Estado, o Rio Grande do Sul. "Como decidi que apresentarei meu nome à elevada apreciação do povo gaúcho nas eleições do ano que vem, e de forma coerente com aquilo que sempre preguei, venho por meio desta pedir minha exoneração do cargo de Ministro de Estado do Trabalho.
.