Brasília - Meio sério, meio de brincadeira, o presidente Michel Temer reclamou das versões pessimistas sobre sua saúde: "Passei por três cirurgias, tive infecção no fim do ano e nem pude passar quatro dias na praia, como gostaria, mas estou ótimo. Embora toda hora alguém queira me matar. Uns por vontade mesmo, outros por desinformação".
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Temer prefere Meirelles na Fazenda do que na eleiçãoTemer critica decisão de juiz que barrou a posse de Cristiane Brasil'Se você comprar alguém, tem que comprar bem comprado', ensina ex-deputadoTemer decide ir ao Sírio-Libanês para fazer o retorno também no cardiologistaEle se defendeu da acusação de viver aos solavancos, de recuo em recuo, e se concentrou na notícia de que o governo mudaria a chamada "regra de ouro", que impede emissão de dívida para arcar com despesas correntes. Diz que foi surpreendido pela notícia na imprensa, chamou os ministros econômicos para se informar e mandou suspender o debate: "Todo esforço do meu governo é recuperar a economia. Como vou chegar a Davos tendo de explicar que querem flexibilizar justamente as regras de responsabilidade fiscal?"
Seu plano para o último ano de mandato é, além de aprovar a reforma da Previdência, "continuar com as medidas que tomamos para recuperar o País, não só no Congresso, mas também por decisões administrativas". No fim, o sonho de amenizar o "presidencialismo de coalizão", que deixa os presidentes reféns de partidos e de pressões populistas.
Temer acha que a Lava Jato praticamente esgotou o que tinha de fazer e elogiou a decisão do diretor da Polícia Federal, Fernando Segovia, de concluir até dezembro investigações sobre políticos com foro no Supremo: "Isso é ótimo. Tira o peso das pessoas". .