Pré-candidata a presidente da República, a jornalista e apresentadora Valéria Monteiro filiou-se nesta sexta-feira ao PMN, durante solenidade na Câmara Municipal de São Paulo e afirmou não temer “agressões de quem nada quer mudar”.
Ela provavelmente referia-se ao também presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), com que vem trocando acusações nos últimos dias.
Em vídeo divulgado no sábado, a jornalista comparou o parlamentar a Adolf Hittler e o chamou para debater com ela. Bolsonaro compartilhou o vídeo em sua página no Facebook e ainda ironizou: “Mais uma para me acusar de ser o responsável por tudo de ruim no Brasil. Valéria Monteiro vou te ajudar divulgando-a em meu Face. Boa sorte pré-candidata à Presidente”, escreveu.
O post de Bolsonaro rendeu centenas de comentários em apoio ao político.
Durante a filiação ao PMN, a jornalista ainda aproveitou para criticar a polaridade na disputa entre direita e esquerda. “Meu menu é muito mais amplo do que coxinhas e mortadelas”.
No discurso, a presidenciável ressaltou a importância do “diálogo” e da “reconciliação” para vencer o medo e a desesperança sobre o futuro. “Vamos convidar também nossos adversários para esta caminhada”, afirmou.
Ao colocar seu nome à disposição do PMN para a corrida presidencial, Valéria disse que quer mostrar a possibilidade de uma “união nacional”.
“Tudo do que eu disponho, meu tempo, minha capacidade intelectual, meu amor, minha vida, eu dedicarei a provar que este nosso Brasil está preparado para uma transformação real, num ambiente de tolerância, de respeito às diferenças e de crescimento”.