O governo de Minas Gerais criou cotas para negros, indígenas e pessoas de baixa renda cursarem administração pública na escola de governo da Fundação João Pinheiro. As reservas foram definidas em lei sancionada pelo governador Fernando Pimentel (PT) nessa segunda-feira (15).
Segundo a lei, de autoria do governador, 20% das vagas do concurso ficarão para as pessoas negras, 3% para os indígenas e 17% para pessoas de baixa renda, que tiverem estudado em escolas públicas. Nas cotas dos negros e indígenas, basta o concorrente se declarar preto ou pardo ou índio. Já para as pessoas de baixa renda é preciso ter cursado o ensino médio na rede pública e comprovar renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo.
Os cursos de administração pública da Fundação João Pinheiro dão acesso ao estudante ingressar em uma carreira no estado. O formando será nomeado para cargo na carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental nível 1 grau A. A remuneração pela vaga, cuja jornada é de 40 horas semanais, é de R$ 5,1 mil.