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Estado de Minas

Pimentel cria cotas para negros, índios e pessoas de baixa renda na administração

As vagas serão reservadas em curso da Fundação João Pinheiro que dá direito a quem se formar ocupar cargo no estado


postado em 16/01/2018 08:51 / atualizado em 16/01/2018 09:04

Os indígenas terão direito a 3% das vagas na Fundação João Pinheiro(foto: Carlos Alberto/Imprensa-MG)
Os indígenas terão direito a 3% das vagas na Fundação João Pinheiro (foto: Carlos Alberto/Imprensa-MG)

O governo de Minas Gerais criou cotas para negros, indígenas e pessoas de baixa renda cursarem administração pública na escola de governo da Fundação João Pinheiro. As reservas foram definidas em lei sancionada pelo governador Fernando Pimentel (PT) nessa segunda-feira (15).

Segundo a lei, de autoria do governador, 20% das vagas do concurso ficarão para as pessoas negras, 3% para os indígenas e 17% para pessoas de baixa renda, que tiverem estudado em escolas públicas. Nas cotas dos negros e indígenas, basta o concorrente se declarar preto ou pardo ou índio. Já para as pessoas de baixa renda é preciso ter cursado o ensino médio na rede pública e comprovar renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo.

Os cursos de administração pública da Fundação João Pinheiro dão acesso ao estudante ingressar em uma carreira no estado. O formando será nomeado para cargo na carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental nível 1 grau A. A remuneração pela vaga, cuja jornada é de 40 horas semanais, é de R$ 5,1 mil.


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