Porto Alegre - A Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul pediu o fechamento de todos os prédios públicos do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, conhecido como Parque da Harmonia, no entorno da sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. A 8ª Turma Penal da Corte vai analisar, no dia 24, um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Advogados de Lula pretendem usar despacho de Moro para fazer defesaBrasileiro quer um presidente honesto, revela pesquisaLula: "Querem transformar o Brasil no Caldeirão do Huck"Temer quer frente anti-Lula nos ministériosA uma semana de julgamento de Lula no TRF-4, segurança quebra rotina de parqueA uma semana do julgamento, o esquema de segurança foi reforçado em Porto Alegre. O efetivo foi aumentado na área do tribunal. A Brigada Militar está de prontidão no local e equipes da Polícia Federal e até do Exército já estão em atividade. Estão previstas manifestações contra e a favor do petista.
O secretário Cezar Schirmer disse que já pediu, por meio de ofício, a suspensão das atividades dos órgãos públicos instalados no parque.
"A democracia pressupõe a convivência de contrários, respeito às divergências, então os contra e os a favor querem se manifestar, vão se manifestar democraticamente. Queremos protegê-los e proteger a população de Porto Alegre. Não queremos nenhum incidente violento, queremos respeito à ordem pública e à lei", disse Schirmer.
Para unir as forças de segurança, foi montado o Grupo de Gestão Integrada (GGI) com corporações do Estado, da União e do município. O GGI agrega Brigada Militar, Polícias Civil, Federal, Rodoviária (Estadual e Federal), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército, Marinha, Aeronáutica, Bombeiros e Defesa Civil. O grupo foi formado no início deste mês.
Uma reunião operacional do GGI definirá nesta quinta-feira, 18, a função de cada órgão e os acertos finais da operação. Schirmer disse também que 150 homens da Força Nacional de Segurança, que já atuam em Porto Alegre desde o ano passado, serão deslocados.
Umas da principais preocupações é com a chegada de manifestantes à cidade.
'Morte'
Em meio à preocupação com a segurança em Porto Alegre, a presidente do PT disse que, para cumprir um eventual pedido de prisão de Lula, haverá prisões e mortes. "Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar", afirmou Gleisi. Após a repercussão, ela tentou minimizar a declaração afirmando que usou uma "força de expressão para dizer o quanto Lula é amado pelo povo brasileiro".
No Twitter, a petista se envolveu em outra polêmica. Ao criticar editorial do jornal "O Globo", ela chamou Marchezan Jr. de "prefeito fake news" e classificou o texto de "chinfrim".