Cotado para disputar o governo de Minas em outubro, o deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB) confirmou, nesta quarta-feira (17) ter sido convidado a trocar o partido atual pelo DEM, mas não informou se vai aceitar o convite. Ele sinalizou, porém, que, se não conseguir viabilizar uma candidatura pela própria legenda deve procurar um outro caminho.
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"O PMDB não pode ficar a reboque do PT", diz Rodrigo PachecoPacheco defende que Congresso seja 'protagonista' na discussão sobre fim do foroPré-candidatos ao governo de MG invadem redes sociais e municípiosLideranças do MDB lançam manifesto por candidatura própria ao governo de MinasPacheco se encontra com Maia buscando apoio para disputar governo de MGMDB de Minas diz que terá candidato a governador e descarta alança com PT em 2018“Independentemente de sigla partidária, o fato é que uma futura candidatura, como de resto foi minha vida pública até aqui, será marcada pela independência, não terá padrinho político ou concentração de forças e se constituirá na soma de pessoas e esforços equivalentes, com um único sentido: o de resgatar Minas Gerais das muitas mazelas atuais, a partir de gestão pública planejada, combate ao desperdício do dinheiro público, cumprimento de obrigações, crescimento econômico e estado de bem-estar social. É isso que me move”, afirmou em nota.
Pacheco tem participado de reuniões com o grupo do senador Aécio Neves (PSDB), que tem nele uma das apostas para retomar o governo mineiro, perdido para o PT de Fernando Pimentel.
Já no PMDB, uma ala capitaneada pela bancada estadual, ligada ao petista, defende a continuidade da aliança com a atual gestão, que tem o vice-governador Antonio Andrade. Já o próprio Andrade, que rompeu publicamente com Pimentel, articula o divórcio do partido com o PT na eleição.
O parlamentar disputou sua primeira eleição majoritária em 2016, quando foi derrotado ainda no primeiro turno. Na segunda etapa do pleito, ele apoiou o candidato do PSDB, João Leite, que acabou perdendo para o prefeito Alexandre Kalil (PHS). .