Após a derrota sofrida na madrugada desta segunda-feira, 22, com a decisão da ministra Cármen Lúcia de barrar a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), o presidente Michel Temer ainda avalia qual será a linha de ação a ser tomada pelo seu governo.
Desde o início dos problemas judiciais que impediram a posse de Cristiane, o Planalto assegurou que a vaga era do partido e salientou que qualquer mudança de nome teria de ter o aval de Jefferson, delator do mensalão.
A estratégia jurídica do Planalto havia sido comemorada no fim de semana com a vitória no STJ. Para tenta evitar surpresas, o governo anunciou a cerimônia de posse para essa segunda-feira às 9h, mas acabou sendo surpreendido pela decisão da presidente do Supremo.
Depois de suspensa por duas semanas, a posse da deputada havia sido liberada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no último sábado, 20. O governo, então, se apressou em marcar o evento para evitar novos embates jurídicos. Porém, um grupo de advogados recorreu ao STF ainda no sábado para reverter a decisão do STJ e barrar novamente a posse - e conseguiu.