O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (29) em entrevista à Rádio Bandeirantes, que na volta do recesso parlamentar o texto da reforma da Previdência ainda pode sofrer alterações.
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Com o fim do recesso parlamentar, reforma da Previdência entra na ordem do diaTemer adia viagem a Portugal por reforma da PrevidênciaDe volta ao Brasil, Temer evita falar sobre Lula e mantém foco na PrevidênciaTemer perde "o prazo" para aprovar reforma da PrevidênciaLeia Mais
Com o fim do recesso parlamentar, reforma da Previdência entra na ordem do diaTemer adia viagem a Portugal por reforma da PrevidênciaDe volta ao Brasil, Temer evita falar sobre Lula e mantém foco na PrevidênciaTemer perde "o prazo" para aprovar reforma da Previdência“Conseguimos fazer uma comunicação com a população, esclarecendo o que é a reforma da Previdência”. O presidente destacou que, pela proposta, para os trabalhadores que ganham até R$ 5.645 nada muda.
Temer lembrou a situação de estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, que enfrentam dificuldades para pagamento de servidores e tiveram socorro federal.
O presidente disse que, se a reforma for aprovada, “muito provavelmente a nota de crédito do Brasil será recuperada” e o país voltará a atrair investimentos. Temer ressaltou que o país já está aumentando sua confiança e que foram abertos, nos últimos meses, mais de 1,4 milhão de postos de trabalho. Ele espera que, até o fim de seu governo, o Produto Interno Bruto volte a crescer mais de 1% e possam ser abertas mais de 1,5 milhão de vagas de trabalho.
Temer também defendeu a reforma da Previdência em entrevistas exibidas em emissoras de televisão, no fim de semana. No programa do Amaury Jr, veiculado no último sábado, na Band, e no programa do Sílvio Santos, no domingo, no SBT, reforçou os argumentos pela aprovação da reforma e apontou os riscos para as contas do Estado caso não haja nenhuma medida para conter o déficit previdenciário.
Juros
Outro tema abordado pelo presidente, na emissora de rádio paulista, foi a demora da queda de juros para o consumidor. Ele disse que tem discutido com sua equipe uma forma de coincidir a redução na Selic (taxa básica) e os juros, ressaltando que, apesar da diferença, “indispensavelmente os juros vão cair pouco a pouco”. (Com Agência Brasil).