Brasília - O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Michel Temer perdeu prazo para realizar a prova de vida, uma exigência para receber a aposentadoria como procurador do estado de São Paulo. A falta da prova, um recadastramento anual, impede que ele receba os vencimentos. A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência informou que Temer "não fez por falta de tempo, mas fará assim que possível". Segundo o site do jornal O Globo, Temer ficou sem o pagamento porque não fez o recadastramento obrigatório todos os anos, no mês de aniversário do aposentado. O presidente completou 77 anos em setembro passado e não recebeu em novembro e dezembro.
Temer requisitou aposentadoria aos 55 anos e recebia cerca de R$ 45 mil brutos. O valor é reduzido para manter a remuneração no teto constitucional, de R$ 33,7 mil. Segundo informações da São Paulo Previdência (SPPrev), sem a prova de vida, o benefício é suspenso automaticamente e excluído da folha de pagamentos.
CANDIDATO
Temer voltou a comentar ontem o resultado da última pesquisa sobre sua baixa popularidade. Ao ser questionado sobre o impacto das avaliações negativas no seu governo e na agenda de reformas, ele respondeu: "Vamos dar tempo ao tempo". De acordo com pesquisa Datafolha divulgada quarta-feira, 31,70% dos brasileiros avaliam o governo de Michel Temer como ruim ou péssimo. Apenas 6% dos entrevistados consideram que o peemedebista faz um governo bom ou ótimo.