"Fui despejado", admite o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB) nesta segunda-feira (5). Segundo ele, soube pela imprensa que o prédio onde despacha, na Cidade Administrativa, será desativado. Desafeto do governador Fernando Pimentel (PT), ele disse não ter sido comunicado da medida que o governo de Minas divulgou na sexta-feira (2).
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Para conter despesas, Pimentel decide desativar um dos prédios da Cidade AdministrativaPrestes a ser 'alugada', Cidade Administrativa precisa de reparos constantesLei que permite 'aluguel' da Cidade Administrativa entra em vigorPauta de pré-candidatos em Minas inclui gasto com sede do governoPimentel diz que Cidade Administrativa servirá para que 'ruínas' sejam pesquisadas no futuro Cidade Administrativa: Palácio Tiradentes será fechado em 60 diasO emedebista evitou se estender ao comentar o motivo pelo qual não teria ficado sabendo que seria desalojado da atual sala. “É natural, a gente espera isso deles”, disse. Andrade rompeu com Pimentel em meados de 2016. Ele já declarou algumas vezes que, apesar de ser vice-governador, não faz parte do governo do PT.
Na sexta-feira, o governo de Minas informou que Pimentel decidiu desativar o Palácio Tiradentes e transferir os servidores para os prédios Minas e Gerais para economizar.
O secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, garante que Antônio Andrade sabia da desativação do Palácio Tiradentes, já que a assessoria de gabinete do vice-governador foi informada da mudança. “Ele sabia com certeza. Uma coisa é não conhecer, outra é não gostar. Não entendo essa reação quando a medida representa uma economia para o governo”, afirma.
De acordo com Magalhães, há três possíveis locais para abrigar o gabinete de Andrade.
Colaborou Flávia Ayer
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